Efésios 6: 1 e 4, -Filhos obedecei aos seus pais no Senhor, Honra a teu pai e a tua mãe.
Só quem é pai ou mãe, pode avaliar o sentimento de alguém que gera um filho ou uma filha. Com o passar do tempo o bebe que foi motivo de grande alegria no início; pode mais tarde, na adolecência se transformar em sentimento de tristeza e dor.
Eu pretendo compartilhar com os leitores, alguns motivos que são possíveis causas de problemas na educação dos nossos filhos.
1) - INSTABILIDADE NO LAR.
Quando os pais não se dão bem, os filhos sentem-se ansiosos, culpados e irados. Ficam ansiosos porque as constantes brigas dos pais, lhes transmitem insegurança. Muitas vezes os filhos se sentem culpados por temerem ter causado o conflito; e, zangados, porque muitas vezes se sentem deixados de fora, esquecidos; algumas vezes, sentem-se manipulados para tomarem partido- do pai ou da mãe, o que ninguém gostaria de fazer.
A Bíblia Sagrada em 1Pedro3:7 nos ensina a ter um lar estável:- Maridos vós igualmente vivei a vida comum do lar, com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade. amém
2)° AS FALHAS DOS PAIS
Alguns pais não maltratam seus filhos fisicamente, porém abusam deles psicologicamente. Isso acontece quando os filhos são rejeitados, criticados excessivamente, ou punidos sem serem culpados. Ou de algum modo percebem que não são amados conforme gostariam de ser. Esses filhos, em geral apresentam problemas pessoais, ou comportamento negativo, que levam os pais a ficarem muito aborrecidos.
3)° OS PAIS QUE NENHUM FILHO GOSTARIA DE TER.
PAIS AUSENTES- A falta da relação afetivo/corporal entre pais e filhos é o primeiro passo para o estabelecimento de um comportamento agressivo dos filhos.
PAIS DISTANTES, muito ocupados, que têm pouco ou nenhum contato afetuoso com seus filhos, podem desenvolver em seus filhos uma relação de afastamento cada dia maior, gerando em seus filhos uma relação de amor e ódio muito grande. Essa relação amor/ódio é um dos principais fator do comportamento agressivo dos filhos.
Neste caso, o amor é dirigido a objetos, ou melhor a coisas materiais, isso no caso daqueles que tem condições financeiras para adquirir bens materiais. Ter significa PODER, SER, nesse caso é secundário, SOU na medida que TENHO. Quanto mais TENHO mais EXISTO. Acontece que na maioria dos casos, essas crianças, por falhas em sua formação, tem dificuldades em investir De SI para obter ou ATINGIR algum objetivo na vida. Assim, podem facilmente partir para um comportamento SOCIOPÁTICOS na vida adolescente, o que acaba levando esses jovens invariavelmente ao uso de drogas. Como no caso da "Patrícia" de quem eu recebi uma carta pelo faceboock e desejo compartilhar com os irmãos.
TESTEMUNHO:-
Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis.
Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou dar sempre para mim e para meus dois irmãos tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana frequentava "shopping, praias, cinema," curtia
com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas; tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, em casa, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganhas", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.
No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado, "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinha e cheirava um pó branco que descobri mais tarde ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.
Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino. Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando, quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e, não compartilhávamos apenas as seringas e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas drogas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir comprar somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo:
Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino. Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando, quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e, não compartilhávamos apenas as seringas e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas drogas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir comprar somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo:
escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando,
família, amigos, pais, religião, Deus.
-Até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo por mim, por isso nunca vou deixar de amá-los.
Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se
Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se
arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.
OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas após ter ditado essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS. Ela pede
Por favor, repassem esta carta ao maior número de pessoas que puder, Este era o último desejo de Patrícia.
A Bíblia Sagrada em PROVÉRBIOS 22:6 Está escrito: Ensina à criança o caminho que deve andar, e quando envelhecer não se desviará dele.
A Bíblia Sagrada está nos ensinando de forma muito clara, que devemos apresentar os nossos filhos ainda pequenos, no Altar de Deus, e, depois, durante a sua infância, continuar levando-o à Igreja para que ele se torne conhecedor da Palavra e temente à Deus. -Mais tarde, quando ele já for adulto, ainda que se afaste da Igreja e dos caminhos do Senhor, ele jamais esquecerá daquilo que aprendeu quando criança. O pai e mãe tem fundamental importância na formação do caráter de seus filhos.
O pai de Patricia é um homem bom, deu do bom e do melhor para seus filhos do ponto de vista material,
contudo, do ponto de vista espiritual ele nada fez em favor dos seus filhos, lendo com atenção a carta de Patricia notamos que em momento algum, seus pais tiveram a preocupação de apresentá-los no Altar de Deus, Esse foi o grande erro cometido por eles e agora não há mais tempo para isso.